História

Este Espaço nasceu de um sonho de restauração. Um sonho de que é possível transformar crianças carentes em homens transformados. Fundado sob o nome de Associação para a Restauração do Homem (ARH) em 6 de setembro de 1991 por Abigail Mesquita, o Espaço da Criança-ARH já ajudou, desde então, mais de 2.000 crianças da cidade do Recife. 

Em seus primeiros anos, a instituição atendia não apenas crianças, mas todo tipo de população marginalizada da área, funcionando inclusive como abrigo para moradores de rua. Entretanto, as dificuldades inerentes a tal escopo de trabalho fizeram com que, pouco tempo após sua fundação, a Associação buscasse cumprir sua missão de restaurar o homem resgatando, primeiro, a criança.

Esse foco foi traduzido no nome fantasia “Espaço da Criança” adotado pela instituição e mantido até hoje. No início, o projeto educava, alimentava, vestia e amparava mais de 100 crianças e adolescentes em situação de risco.

Crianças abandonadas e órfãs eram acolhidas pela instituição, que funcionou por 15 anos como abrigo e deu atendimento aos jovens dependentes químicos de cola.

Entretanto, em 1994, com o agravamento da doença terminal de sua fundadora, a Associação incorreu em dificuldades financeiras e, consequentemente, o número de crianças diminuiu.

Enquanto viveu e liderou a obra, Abigail Mesquita a sustentou com sua própria renda, sem patrocínio governamental ou de organizações privadas.

Mas o sonho continuou vivo mesmo após a partida da fundadora. A presidência passou à filha de Abigail, Núbia Mesquita que ainda hoje exerce essa função no Espaço. Graças à ajuda de empresas, organizações não governamentais e pessoas físicas que foram atraídas por este chamado solidário, exercido com muitas mãos amigas, e assim a instituição continua sua missão em prol das crianças, adolescentes e suas famílias na RPA(1).

Desde 2012, a instituição funciona em sede própria, construída com apoio de numerosos parceiros.

Abigail Mesquita cresceu no Recife e passou a maior parte da vida em Brasília. Ao voltar à capital pernambucana, chocou-se com o crescimento da miséria e fundou, em 1991, a Associação para a Restauração do Homem.